Texto de apreciação critica

Um artigo de apreciação crítica é um texto critico, onde exprimimos a nossa opinião favorável, ou desfavorável, a propósito de um fato narrado, ideia apresentada ou objeto descrito. Assim, podemos elaborar um artigo de apreciação crítica a partir de um livro, de um jogo, de um filme, uma peça de teatro, uma música...

Na introdução, fazemos uma breve apresentação do fato, do objeto, ou ideia que está na origem do texto critico, com um juízo global apreciativo.
No desenvolvimento, elaboramos a apreciação crítica do texto:
      - destacamos o que mais nos agradou / impressionou / surpreendeu;
      - fundamentamos / ilustramos as opiniões formuladas com argumentos objetivos e citações do texto fonte, ou outras perspetivas.
Na conclusão, Sublinhamos as ideias mais relevantes, destacando a nossa posição e opinião.

Linguagem: título sugestivo;
                    predomínio de frases declarativas e exclamativas;
                    linguagem valorativa ou depreciativa conforme a intenção crítica;
                    figuras de estilo concordantes com a intenção critica (metáfora, hipérbole, comparação,
                    ironia,...).

ATÉ OS GRANDES TÊM PROBLEMAS

     O filme A Rainha, ou The Queen, realizado por Stephen Frears e estreado em 2006, pretende contar a história dos acontecimentos ocorridos com a Família Real Britânica, na sequência da morte da Princesa Diana em 31 de Agosto de 1997, que colocou todo o mundo debaixo de um grande manto de tristeza. A Rainha Isabel II do Reino Unido, por considerar que, devido ao divórcio da Princesa Diana e do Príncipe Carlos, ela já não seria um membro da Família Real e talvez por algum ressentimento devido a situações passadas, não queria atribuir à Princesa Diana honras de estado nos seus serviços fúnebres. O povo não entende esta posição, porque ainda considerava Diana como “A Princesa do Povo”.
     Neste filme, gostaria de salientar o grande desempenho da actriz Hellen Mirren que interpreta a rainha Isabel II. A actriz conseguiu demonstrar de forma exemplar os dois lados da Rainha: o lado tradicional, que luta a todo o custo por defender valores e tradições já ultrapassados nos dias actuais, e o lado mais humano, que tenta ouvir as inquietações do seu povo e se sente frustrada por sentir que todos, sem excepção, estão contra ela. Por outro lado, temos Tony Blair, interpretado por Michael Sheen, numa performance que, apesar de boa, não surpreende, muito talvez por ser difícil interpretar a personalidade de Tony Blair, destacando-se a forma como pretende salientar o lado mais popular e descontraído da personagem que interpreta.
     Outro aspecto que considero merecer uma grande atenção é a organização do enredo. Foi necessário muito esforço, por parte do escritor Peter Morgan, para reunir muitas das informações necessárias para criar o argumento do filme, nomeadamente as cenas mais íntimas da vida da Família Real Britânica, as frustrações sentidas pela Rainha e as tentativas de Tony Blair para convencer a Rainha a permitir a realização de serviços fúnebres dignos de um membro da Família Real. A todo este esforço junta-se, também, a utilização de imagens reais da época, que demonstram, de forma muito comovente, o grande sofrimento sentido pela população em Londres aquando da morte da Princesa Diana.
     Em suma, considero este um excelente filme, ficando muito valorizado pela excelente prestação da actriz Hellen Mirren, não sendo de admirar, portanto, o Óscar de Melhor Actriz que recebeu pela sua prestação neste filme, em 2007, e pelo excelente argumento que nos cativa do início ao fim do filme.

Bruno Reis, 11ºF (lamento não possuir mais informações sobre o autor)


Outros olhares e ouvidos críticos:
Bob marley http://www.rtp.pt/play/p372/e203345/cancoes-com-historia
Doors http://www.rtp.pt/play/p372/e194764/cancoes-com-historia
Restaurantes
http://mesamarcada.blogs.sapo.pt/critica-gastronomica-loco-lisboa-um-690759
http://www.sabado.pt/gps/detalhe/critica_de_restaurantes_terra.html